sábado, 6 de abril de 2013

O Apóstolo Paulo e a TORÁH - (I Parte)


INTRODUÇÃO: 

Muitos teólogos durante a história foram defensores da teologia que afirma que O APÓSTOLO PAULO era oposto ou contra a "TORÁH" (LEI).



Até mesmo os judeus afirmam isto, que O APÓSTOLO PAULO não viveu como judeu porque desmotivou os judeus a viverem como tais.


TENTAREMOS PROVAR DE FORMA RESUMIDA A INVERDADE, CONTIDA NESTE CONCEITO.


A Primeira coisa para entender a relação APÓSTOLO PAULO x LEI, é entender o verdadeiro sentido desta palavra nos originais grego e hebraico.


O termo "Lei" usado em nossas BÍBLIAS é um termo limitado e inadequado, pois não expressa com exatidão seu sentido original.



A palavra hebraica usada no chamado "ANTIGO TESTAMENTO" ou (TANÁCH) é o substantivo "TORÁH", que pode ser traduzido como "INSTRUÇÃO".


Sem dúvida é importante observar que só nesta adequada definição do termo "TORÁH" teremos removido toda a idéia "LEGAL" associada à expressão "LEI".

Na verdade esta tradução de "TORÁH" para "LEI" nas BÍBLIAS modernas está sob(debaixo) influência da VULGATA LATINA que traduz tendenciosamente a expressão por "LEX"(LEI), trazendo a idéia de que a "TORÁH" só tem aplicação "LEGAL", o que é uma inverdade(mentira). 


A "TORÁH" é uma instrução divina dada prioritariamente à CASA de ISRAEL com o objetivo de preservar o povo, como um povo separado dentre todos os povos do mundo. Uma cultura divinamente revelada com princípios morais, espirituais, sanitários, administrativos, alimentares e também legais.



A "TORÁH" possui Leis, mas Ela não é somente "LEIS" como alguns pensam, é um engano achar que Ela é apenas legal, pior ainda acreditar que o termo "TORÁH" pode ser traduzido por "LEI", para esta palavra existe um termo apropriado chamado "DAAT" em hebraico que tem o sentido legal. 


Mas, "TORÁH" sem dúvida, é melhor traduzida como "INSTRUÇÃO" ou "ENSINO".


A segunda coisa que devemos entender seria a opinião de "YESHUA"(JESUS) sobre a "TORÁH"

PAULO como APÓSTOLO do MESSIAS "YESHUA" - JESUS, jamais iria contrariar a opinião de seu  MESTRE sobre o assunto.

Sendo assim, disse "YESHUA" - JESUS:

"Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" - (Mateus 5.17 - ARA).

Para uma compreensão sincera deste texto deve-se observar novamente as palavras chaves, neste caso "REVOGAR" e "CUMPRIR". A palavra grega usada nesta passagem que foi traduzida por "REVOGAR" é o verbo grego "KATALISAI" [katalusai] que pode ser traduzido como: anular, abolir, destruir, desfazer, revogar, etc.

A edição bíblica de Almeida Revista e Corrigida traduz primeiramente a palavra como "DESTRUIR" que é mais clara. Baseados neste princípio deve-se entender primeiro que: "YESHUA" - JESUS, DISSE CLARAMENTE, QUE ELE NÃO VEIO PARA DESTRUIR, ABOLIR, ANULAR OU DERRUBAR A TORÁH (LEI).

Este é um princípio básico, mas "YESHUA" veio fazer mais, ELE veio também para "CUMPRIR". Só que este verbo grego que no original é "PLEROSAI" [plerwsai] que é melhor traduzido como: completar, acrescentar, aperfeiçoar, “plenificar”, etc.

"YESHUA" em nenhum momento foi contra a "TORÁH", muito pelo contrário ELE veio apresentar o sentido pleno da "TORÁH", veio completar seu significado, ELE veio "PLENIFICAR" seu objetivo. Como diz o "TALMUD" (a tradição oral dos judeus):

"Não vim para tirar a TORÁH de MOISÉS, mas pelo contrário, vim para acrescentar" - (Tratado Shabát 116b). 


TEMA I - A TORÁH (Instrução - "Lei") foi Abolida? 


"Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede de separação que estava no meio, a inimizade, ABOLIU, na sua carne, A LEI DOS MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS, para que dos dois criasse em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz" - (Efésios 2.14-15). 


Esta parece ser uma contradição entre as palavras de "YESHUA" - JESUS, e as palavras do APÓSTOLO.

"YESHUA" disse que não veio para "ABOLIR" a "TORÁH" e O APÓSTOLO dos gentios (PAULO) disse que "YESHUA" aboliu na sua carne a "TORÁH dos Mandamentos na Forma de Ordenanças". 

Na verdade são os detalhes do texto que provam que não!

Muitos teólogos se baseiam neste texto para afirmarem que "YESHUA" ABOLIU A LEI. Mas, cometem um erro básico de interpretação. O APÓSTOLO PAULO é explicito ao afirmar que, o que "YESHUA" - JESUS, aboliu foi: "A LEI"?

Não! Foi a "LEI DOS MANDAMENTOS EM FORMA DE ORDENANÇAS", isto é, apenas um elemento com várias expressões.

Na verdade deve-se entender o significado da palavra "ORDENANÇAS" no original para uma compreensão precisa.


"ORDENANÇAS" no grego é o substantivo "DOGMAS" [dogmaV], esta expressão pode ser traduzida como: interpretação, dogma, doutrina de homens, etc. Esta expressão grega aparece no NOVO TESTAMENTO sempre associado com "ORDENANÇAS DE HOMENS" nunca com "ORDENANÇAS DADAS POR D'US". A palavra grega para "ORDENANÇAS" no NOVO TESTAMENTO é "DIKAIOMA" [dikaiwma] e não "DOGMA".

Esta é a diferença básica.


Concluímos com isto que, o que "YESHUA" aboliu foram "AS ORDENANÇAS DO HOMEM, OU AS INTERPRETAÇÕES DOS HOMENS SOBRE A TORÁH QUE É FORMADA POR MANDAMENTOS". 


Se observarmos o início do trecho citado e analisarmos a história perceberemos que isto faz sentido. O texto diz que "YESHUA" derrubou a parede de separação que estava entre judeus e gentios, fazendo a paz. Esta parede era literal, no TEMPLO de Jerusalém existiam compartimentos para os visitantes do TEMPLO. Estes compartimentos eram separados por paredes ou muros, existia o pátio dos sacerdotes, dos homens judeus, dos gentios e das mulheres. Sendo assim os judeus estavam mais próximos do TEMPLO e os gentios separados destes, estavam mais distantes.

Mas, pergunta-se: Onde está na "TORÁH" ou nos PROFETAS uma ordenança que diz que os gentios que temiam o D'us de Israel deveriam ficar longe dos judeus ou separados por um muro dos mesmos? Em lugar nenhum! Na verdade esta era uma "INTERPRETAÇÃO ou UMA ORDENANÇA DE HOMENS", um dogma que afastava os não-judeus (gentios) da "TORÁH" e da presença de D'us.

Foi exatamente esta distinção que "YESHUA" veio abolir. Para que dos judeus e gentios fizesse apenas um povo, NELE, cada um cumprindo seu chamado, mas tendo "YESHUA" como o centro de todas as coisas. Isto é o que RAV SHAUL (Apóstolo PAULO) chama de "Mistério". Sem dúvida algo maravilhoso para refletirmos.


TEMA II - As Festas Bíblicas Acabaram? 


"Guardais dias, meses e tempos, e anos. Receio de vós que tenha eu trabalho em vão para convosco" - (Gálatas 4.10 e 11).


Se lermos este versículo isolado e não observarmos o contexto que está envolvido neste texto teremos problemas teológicos sérios. Uma pessoa ávida por refutar a "TORÁH" (LEI), pode tomar este versículo facilmente como um suposto argumento contra as Festividades da Bíblia. O que é um equívoco e um desrespeito ao contexto do trecho.

Aproveitando a oportunidade, gostaria de "fazer uma observação saudável" à Versão de Almeida Revista e Corrigida, que intitula o trecho supra citado como: "O valor transitório dos ritos judaicos". Este título é tendencioso e carregado de interpretações pessoais. Na verdade ele está baseado na interpretação do versículo acima, que afirma serem as palavras do APÓSTOLO PAULO, exortações direcionadas a judeus ou judaizantes que insistiam em guardar dias sagrados como: o Shabat (Sábado), Páscoa, Pentecostes, Dia do Perdão, Tabernáculos, etc. 


Se lermos com cuidado simplesmente os dois versículos que antecedem o trecho, perceberemos que não é bem isso, o que o APÓSTOLO PAULO estava dizendo, na verdade o versículo nem sequer foi direcionado aos judeus, mas aos gentios de Gálatas.

Observe:

"Outrora, porém, não conhecendo a D'us, servíeis a deuses que, por natureza não o são; mas, agora que conheceis a D'us ou, antes, sendo conhecidos por D'us, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos?" -  (v.8 e 9). 


Primeiro detalhe: No versículo 8 diz: "...outrora servíeis a deuses...". Sabemos que desde o retorno dos judeus da Babilônia, ISRAEL estava completamente curado da idolatria, o pavor dos judeus em relação a este pecado é tão intenso até em nossos dias, que muitos deles não recebem "YESHUA" simplesmente com medo de caírem em idolatria. Sem dúvida, o texto se refere a gentios (não judeus) de Galácia (a quem é endereçada a epístola), que haviam se convertido ao D'US de ISRAEL e a seu MESSIAS - MASHIÁCH (YESHUA - JESUS) e que agora estariam voltando ao culto pagão em memória dessas falsas divindades.


O APÓSTOLO PAULO é ainda categórico ao afirmar: “... estais voltando outra vez aos RUDIMENTOS..." (ARA). Mais uma vez precisa-se da ajuda dos originais, assim compreenderemos a expressão "rudimentos" com maior precisão.

O que significa esta expressão? A palavra grega usada é o substantivo pluralizado "STOIKEION" [stoiceion] que segundo o Dicionário do NOVO TESTAMENTO Grego do professor W.C. TAYLOR é: "as causas materiais do universo "PYR" (fogo), "YDÔR" (água), "AÊR" (ar) e "GÊ" (terra)... os corpos celestes, sinais do zodíaco, etc, rudimento, princípio elementar, ou astro ou talvez (?) espírito, demônio".

Na verdade estes princípios de elementos da natureza, signos, elementares, espíritos cósmicos, sempre foram princípios da antiga mitologia greco-latina e babilônica. Sem dúvida estes crentes estavam sendo escravizados por estes elementos, por isto o APÓSTOLO PAULO encerra dizendo: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos" - (v. 11). Na verdade estes dias que estavam sendo guardados pelos Gálatas não tinham nada a ver com as Festas da TORÁH. Eram festas pagãs em honra aos "STOIKEION" [stoiceion]. Seria como se uma pessoa advinda na bruxaria, da umbanda, ou de uma religião esotérica, depois de convertida ao Senhor YESHUA (JESUS), ainda fosse atraída para as festividades pagãs outrora celebradas em honra às respectivas divindades. Sem dúvida, isto seria um 'trabalho vão' conforme as palavras do APÓSTOLO do MESSIAS. 


Concluímos com isto, que em nenhum momento o APÓSTOLO PAULO neste texto está fazendo referência a afirmativa de que "Os Ritos Judaicos são Transitórios" conforme a "ARA" (Almeida Revista e Atualizada). Mas, sim exortando os crentes recém convertidos do paganismo “galaciano”, para que não voltem às suas festividades demoníacas e cheias de misticismo pagão. 


"De sorte não és escravos, porém filho; e, sendo filho também herdeiro por D'us" - (Gálatas. 4.7). 


TEMA III - A Antiga Aliança foi Removida? 


"Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até o dia de hoje, quando [os judeus] fazem a leitura da Antiga Aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, no Messias (em Cristo), é removido" - (II Coríntios 3.14). 


Outro problema de interpretação tendenciosa. Recentemente ouvi um pregador conhecido fazendo uma aplicação deste texto, como se a "ANTIGA ALIANÇA" tivesse sido abolida por "YESHUA" - JESUS, afirmando ainda que "em Cristo a Antiga Aliança é removida". Não há nada pior do que sermos desonestos com o que está claro no texto. Não podemos ir a um texto das Escrituras com uma teologia formada, mas devemos formar a nossa teologia das escrituras. Do contrário não estaremos sendo sinceros com as pessoas e nem com D'US(Deus). 


Novamente um problema de contexto, no versículo 13 O APÓSTOLO PAULO diz: "Não somos como Moisés, que punha VÉU sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que desvanecia." Observe que PAULO neste versículo faz um comentário sobre o VÉU que MOISÉS teve que pôr sobre seu rosto a fim de que ninguém olhasse para ele, pois sua face estava resplandecendo, quando da sua descida do Monte Sinai (com as segundas TÁBUAS da TORÁH). Mas, no versículo 14 ele explica o motivo deste comentário.

Neste caso ele explica que até hoje quando os judeus fazem a leitura da "ANTIGA ALIANÇA" - aqui PAULO está fazendo referência ao costume judaico de ler porções do "TANÁCH" (ANTIGO TESTAMENTO) todos os "SHABATOT" (sábados) - claramente ele continua: "... o mesmo véu permanece...". Na verdade PAULO está querendo dizer, que os judeus estão com seus sentidos "espirituais" inativos, eles estão cegos, pois não perceberam que "YESHUA" - JESUS é o "MESSIAS" - MASHIÁCH, pois se eles tivessem fé NELE, este "VÉU" e não a "ANTIGA ALIANÇA" seria removido.


O APÓSTOLO PAULO ainda complementa: "Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado" - (v.15 e 16). Está claríssimo, que a referência de PAULO no texto não está sendo aplicada a uma suposta remoção da "ANTIGA ALIANÇA", mas à remoção da cegueira espiritual dos judeus quanto a revelação de "YESHUA" na mesma "Leitura da ANTIGA ALIANÇA".

O APÓSTOLO demonstrou isto claramente em Atos 13.14 e seguintes, em uma sinagoga em Antioquia, exatamente na leitura da "TORÁH" e dos "PROFETAS". 


TEMA IV - As Leis Alimentares foram Abolidas? 


"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e EXIGEM ABSTINÊNCIA DE ALIMENTOS QUE D'US CRIOU para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis..." - (I Tm 4.1-3). 


Este texto é mais um que não pode ser aplicado aos judeus. Pois sem dúvida perceberemos que Paulo agora está fazendo referência ao "GNOSTICISMO". 


O "GNOSTICISMO" era uma filosofia esotérica, uma RELIGIÃO de MISTÉRIOS, que concorreu intensamente com o CRISTIANISMO no primeiro e no segundo século de nossa era. Eles ensinavam em síntese, que existiam dois mundos paralelos e ambíguos. Este mundo físico e histórico habitado pelos homens (este pensamento é influência do platonismo) e o espiritual e metafísico habitado por D'US (Deus) e por anjos ou "DEMIURGOS" (pequenos deuses). 


Baseados neste conceito elementar, eles entendiam que quanto mais eles se desligassem da vida terrena, mais próximo de D'US e do mundo espiritual eles estariam. Assim eles seriam mais "PNEYMÁTICOS" (espirituais) e menos "SARKIKOS" (carnais). Assim, eles praticavam o que nós chamamos de ASCETISMO. Abstiam-se de alimentos, de casamento, do sexo, de algumas bebidas, de festas, de alegrias terrenas, etc. Aparentemente isto parece bom, mas não é! A BÍBLIA nunca foi um livro de "ASCETISMOS", segundo o pensamento judaico, a ABSTENÇÃO de um prazer lícito pode ser tão pecado, quanto algo ilícito. 


Infelizmente estes "GNÓSTICOS" estavam sendo levados por "ESPÍRITOS IMUNDOS", a ensinarem a ABSTINÊNCIA de "Alimentos que D'us criou...". Algumas pessoas, dizem: "Viu? O APÓSTOLO PAULO disse que a ABSTINÊNCIA de ALIMENTOS é diabólica!".

Sem dúvida, a ABSTINÊNCIA de "ALIMENTOS QUE D'US CRIOU" é um erro.

Mas, pergunto: O que é ALIMENTO segundo a BÍBLIA?

ALIMENTO segundo a BÍBLIA é o descritos em Levítico 11 - "Porco" não é alimento, "Urubú" não é alimento, "Cobra" não é alimento, etc.

O problema dos "GNÓSTICOS" é que eles estavam exigindo a ABSTINÊNCIA de alimentos bíblicos, pois estes D’US (Deus) criara para nossa alimentação.

E não somente isto, ainda ESCRAVOS de seus PRINCÍPIOS ASCÉTICOS, ensinavam a ABSTINÊNCIA do casamento, como se o sexo e a vida a dois fossem um problema espiritual.

Um exemplo da influência do "GNOSTICISMO" no "CRISTIANISMO PAGÃO CATÓLICO ROMANO" é o celibato dos sacerdotes, como se o sexo(O CASAMENTO) fosse um problema.


Claro que O GENTIO está isento desta LEI, mas o princípio é claro: "ALIMENTO" são os que realmente estão descritos em Levítico.

Outros animais podem ser tomados por alimentos, mas os "ALIMENTOS que D'US criou" são descritos com clareza no trecho citado. Um PRINCÍPIO que pode ser vivido por crentes em "YESHUA" sem legalismos, sendo que deve-se deixar claro que não há nenhuma obrigação bíblica para que os GENTIOS guardem as LEIS ALIMENTARES.

Mas, os que optarem em guardar estes PRINCÍPIOS sem dúvida serão ABENÇOADOS, pois A PALAVRA de D'US nunca volta vazia.
(Fonte de Pesquisa:   I. M. - Bíblia de Estudos Pentecostal - Comentário Bíblico do Novo Testamento)

SHALOM LÁ RHÉMMA! - Paz e Prosperidade.
VOZ MISSIONÁRIA